sexta-feira, 24 de junho de 2011

Como transformar a tristeza

Ontem quando cheguei em casa do trabalho, cansada, encontrei uma Tristeza gigante no meio da minha sala, me esperando. Ela era realmente muito grande, alta, mais de 3 metros de altura, tão pesada que nem consigo deduzir seu peso.
Pensei em lutar, mas confesso que fiquei com medo, ela era realmente assustadora. Aí pensei: O que fazer com essa Tristeza que invadiu minha casa e que parece ser tão maior e mais forte que eu, que tenho meus míseros 1,62 de altura e meus parcos 55 quilos?
Aí eu convidei a “dita cuja” pra tomar um sorvetinho, unzinho só, nesse calor de Belém quem resiste? Fomos ao mercado e compramos um pote dos grandes, chocolate, morango e creme. Tomamos com calda de chocolate e flocos de ovomaltine. E ela já não era só uma Tristeza grande e assustadora, agora ela era uma Tristeza doce.
Mas hoje de manhã ela continuava lá. E o que fazer? Chamei-a pra ir comigo ao salão de beleza, banho de brilho nos cabelos, hidratação e bem, agora eu tinha uma Tristeza doce e bonita, muito bonita.
Continuamos juntas, mais sorvete, uma conversinha ao telefone com pessoas amadas, uma voltinha pra comprar o presente de aniversário de uma amiga querida, a leitura de um livro delicioso... e ao final do dia a surpresa: ela me chama no canto e diz: Acho que vou trocar de nome (confesso que nessa hora fiquei curiosa), encontrei um nome mais bonito, o que você acha? A partir de agora pode me chamar de Alegria, doce, bonita e cheia de motivos para sorrir, cheia de amigos, família e amor...

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